Também conhecida como mastoplastia redutora, a cirurgia de redução mamária tem o objetivo de reduzir o volume das mamas, além de melhorar sua forma. Mamas volumosas podem causar dores nas costas ou no pescoço, dermatite e infecções de pele nas áreas de dobras, ferimentos no ombro por causa do peso do sutiã, além do aspecto estético. Em casos extremos, chegam a interferir nas relações pessoais e até profissionais das pacientes. Na cirurgia, é removido o excesso de tecido gorduroso, glândula mamária e pele. Existem inúmeras técnicas diferentes para a redução da mama, porém, quase que invariavelmente, a cicatriz final resulta no famoso “T invertido” ou menos comumente no formato de L. Cada cirurgião utiliza a técnica (ou as técnicas) que tem mais experiência de acordo com cada caso. Não há comprovação de que uma técnica seja superior às outras.
A decisão de se submeter à mamoplastia redutora é pessoal e é você quem deve decidir se os benefícios atingirão seus objetivos e se os riscos da cirurgia e potenciais complicações são aceitáveis. Não considere a hipótese de se submeter a um procedimento cirúrgico com o intuito de agradar outra pessoa ou para tentar se adaptar a qualquer tipo de imagem ideal.
Como qualquer procedimento cirúrgico, a mamoplastia redutora tem seus riscos. Porém, apesar de muitos pacientes sentirem receio de que algo grave possa acontecer, as complicações mais comuns não são as mais graves. Entre essas podemos citar: infecções, hematomas, deiscência de sutura (ferida abrindo), cicatriz inestética (quelóides) e assimetria das mamas. Pequenas assimetrias ocorrem na maioria dos casos. Afinal, os seres humanos são normalmente assimétricos, porém isso não é facilmente percebido.
O volume final depende de uma boa conversa com seu cirurgião. Informe com detalhes o resultado que espera. O cirurgião também tem que ser sincero com relação aos resultados que cada paciente pode alcançar. Os casos de insatisfação nem sempre são por resultados pobres, mas por expectativas não alcançadas.
